(Oratório de Miguilim)
Acervo Malu Henriques
"... Pra rezar todos!... Vovó Izidra acendia a vela benta... agora ali dentro era mais forte. Santa Bárbara e São Jerônimo salvavam de qualquer perigo e desordem... De dentro, para enfeitar os santos do oratório tinha um colarzinho de ovos de nhambú e pássaro-preto, enfiados com linha, era entremeado, doutro dum - um de nhambú, um de pássaro-preto, depois outro de nhambú, outro de pássaro-preto...; o de pássaro-preto era de azul claro se descorando para verde, o de nhambú era de uma cor de chocolate clareado... Se o povo todo se juntasse, rezando com essa força, dêsse medo então a tempestade num átimo não esbarrava?"
Acervo Malu Henriques
"... Pra rezar todos!... Vovó Izidra acendia a vela benta... agora ali dentro era mais forte. Santa Bárbara e São Jerônimo salvavam de qualquer perigo e desordem... De dentro, para enfeitar os santos do oratório tinha um colarzinho de ovos de nhambú e pássaro-preto, enfiados com linha, era entremeado, doutro dum - um de nhambú, um de pássaro-preto, depois outro de nhambú, outro de pássaro-preto...; o de pássaro-preto era de azul claro se descorando para verde, o de nhambú era de uma cor de chocolate clareado... Se o povo todo se juntasse, rezando com essa força, dêsse medo então a tempestade num átimo não esbarrava?"
Do conto Miguilim de Guimarães Rosa.
Exposição que Malu mais 42 artistas realizaram em homenagem a Guimarães Rosa no Auditório Italia - SP de 11 a 30 de novembro de 1969.
Malu Henriques estudou pintura e mosaicos com Alfredo Mucci, com quem participou da decoração (painéis a óleo e mosaico) de numerosas residências, clubes e edifícios públicos do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, etc; da decoração em mosaico (500 metros quadrados) da Igreja do Carmo em Belo Horizonte. Realizou com Mucci uma expedição as grutas do norte de Minas Gerais, região do rio São Francisco, pesquisando pinturas rupestres para a Bienal de São Paulo (Revista Visão de 12/03/1961).
Exposição que Malu mais 42 artistas realizaram em homenagem a Guimarães Rosa no Auditório Italia - SP de 11 a 30 de novembro de 1969.
Malu Henriques estudou pintura e mosaicos com Alfredo Mucci, com quem participou da decoração (painéis a óleo e mosaico) de numerosas residências, clubes e edifícios públicos do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, etc; da decoração em mosaico (500 metros quadrados) da Igreja do Carmo em Belo Horizonte. Realizou com Mucci uma expedição as grutas do norte de Minas Gerais, região do rio São Francisco, pesquisando pinturas rupestres para a Bienal de São Paulo (Revista Visão de 12/03/1961).
Mário Pedrosa dirigia a Bienal em 1961. A expedição foi acompanhada pelos jornalistas do ESTADO DE SÃO PAULO: José Luiz Paes Nunes e Ivo Barretti como fotógrafo. A pesquisa foi na Lapa do Tapuio e seguida também pelo juiz da Comarca da região Wilsom Veado.
Viajou pelo interior do país pesquisando lendas brasileiras e o folclore em geral. É pesquisadora credenciada pelo Ministério da Educação e Cultura. Criou para a Audio-Visuais do Brasil LTDA. de Belo Horizonte as histórias infântis educativas TEBORÉ e o CELEIRO (com Mucci) e fez adaptação de várias história de domínio público. Realizou exposição coletiva com artistas de São Paulo, expondo jóias de cobre e tapeçaria-Grupo Barra Funda. Em 1966 realizou sua primeira Exposição Individual de pintura no ATELIER CRETA. Expôs quadros inspirados no sincretismo religioso afro-brasileiro, candomblé e macumba. Realizou com Mucci uma pesquisa étno -linguístico-musical, junto a tribo Xavante de Mato Grosso da qual resultou o disco, publicado VOZES E CANTOS DOS ÍNDIOS XAVANTE - CEMB -SP/1967, do qual realizou também a parte fotográfica. É o primeiro disco com vozes de índios editado no país. Participou de Coletivas nas galerias ATRIUM, KLM, CRETA em São Paulo. Com Mucci pesquisou o Candomblé - disco publicado CANDOMBLÉ DE CABOCLO, cantos rituais, realizando também a parte fotográfica. Coletivas nas Galerias AZULÃO E AUDITÓRIO ITÁLIA.
Mucci e Malu pesquisando os artistas de Embu. Na primeira foto com Solano Trindade(pesquisador de folclore, poeta, escritor consagrado). Solano Trindade foi o primeiro negro brasileiro a criar uma companhia de dança composta exclusivamente de mulheres negras e levá-las por excursões pela Europa. Na segunda foto, da esquerda para a direita: Lícia, esposa de Solano; Malu; Mucci e Raquel Trindade, filha de Solano, pintora consagrada de Embu.
O GIRASSOL (A vida e a morte). Óleo sobre tela (1993)Acervo Dra. Márcia Alvim
Coletiva nas Galerias SAGITTARIO - Salsomaggire Terme SAN SEBASTIA NELLO, Porto Cervo - Sardenha , Itália.Coletivas, com outros artistas brasileiros, em Londres e Washingtom.
Malu trabalhando em seu Atelier, em Extrema para sua exposição individual de jóias na Boutique Luigi Beneducci - SP. (Folha de São Paulo - Folha Feminina 7/10/1973).
(O CORDEIRO DE DEUS), esse tríptico (80 x 70) foi idealizado e executado por Malu para a capela do sítio em Itapecerica da Serra do escritor e dramaturgo Carlos Queiroz Teles (mais de 30 livros publicados, dez peças encenadas e autor de novelas e seriados de tv, entre eles "Carga Pesada" da Rede Globo.
(RETRATO DE MALU) (80x 60) Pintado por Mucci em 1965.
Malu com o caçique Xavante "ahopouwe" - Apoena
Xavantes preparando-se para a corrida do Buriti
Fotos de Malu Henriques. Pesquisa etno-musical de Alfredo Mucci e Malu. Produzido por Perseo Ugo Bernacchi e Alfredo Mucci. Localizada na Casa do Cabloco Tabajara, Nação de Angola - Osasco - SP. Iyalorixá-Mãe de Santo, Dona Jandira - Digina de Xangô-Airá. Janeiro de 1969.Traduzido em Inglês.
Nossa Senhora das Borboletas (1mx1m)Adquirido pelo Comendador Martinelli na Galeria Azulão de São Paulo
Participou de várias Coletivas em Galerias de Arte de São Paulo. Coletiva com outros artistas berasileiros em LA GALLERIA - Hilton Hotel - Roma Itália.
Trabalhou como jornalista do BRAGANÇA JORNAL Diário, como redatora, cronista e repórter.
Ocupou o cargo de coordenadora Artístico-Cultural da USF (Universidade São Francisco dos padres franciscanos) de Bragança Paulista durante o ano de 1990.
Assis de Embu, o maior escultor sobre madeira de Embu - (foto : Malu Henriques)
Entre os índios Malu e Guido Boldrini, o explorador da expedição.
Mucci entre os índios Xavante
(foto Malu Henriques)
Índio tecendo sua esteira. Os Xavantes não dormem em redes, mas sobre um girau feito de troncos de madeira coberto com esteira e pele de animais.
(foto Malu Henriques)
ìndios na aldeia
SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Acervo Dr. Bento Francisco Silva
JARRA COM FLORES VERMELHAS
Acervo Dr. Bento Francisco Silva
MEU BLOG FAMILIAR
Meu bisavô do lado materno era Dr. Francisco José Henriques, médico formado pela Escola de Medicina do Rio de Janeiro em 09/07/1886.
Minha bisavó materna era Maria Cândida Tostes Henriques (vovó Cota).
O casal teve 12 filhos, um deles meu avô Godofredo de Bulhões Totes Henriques.
Minha avó materna era Maria Luiza Mauricio, seu pai João Gualberto Mauricio tinha fazendas na região de Mar de Espanha.
Pelo lado paterno meus avós eram italianos: meu avô Michelle Manzo e minha avó Rosa Labriolla.
Na primeira foto: eu e vovó Luiza
Na primeira foto: eu e vovó Luizana segunda foto: vovó Luíza à direita, quando jovem
Meus pais: Zilka Henriques Manzo e meu pai Alcides Galileu Manzo, no dia de seu casamento em 1927.
Minha tia Glorinha, irmã de minha mãe, já falecida.
Minha mãe pouco antes de seu casamento .
Minha mãe e um grupo de amigos no carnaval de São João Nepomuceno em 1923.
Foto do casamento de meus pais .
Minha Bisavó Maria Cândida Tostes Henriques, mãe de meu avô Godofredo.
Minha bisavó Ana Cândida Maurício, mãe de vovó Luíza
O último à direita é meu pai , Alcides Galileu Manzo
A família Manzo é de Sala Consilina, perto de Salerno, no sul da Itália.
A família de minha avó Rosa Labriola era proprietária de moinhos de trigo.
Meus avós, pais de minha mãe, Maria Luíza e Godofredo
Revolucionários da Revolução de 1930 (Ponte Nova)
Estação da Estrada de ferro Leopoldina - Rochedo de Minas- onde viví minha infância
Eu aos 3 anos de idade
Eu e meus irmãos
Eu vestida para minha primeira comunhão.
A "escadinha" em São João Nepomuceno
Eu, Célio, Rosimar e Yvenize, com o uniforme do colégio Santos Anjos da professora Alvina de Araújo Alves, na Av. Rio Branco próximo da Floriano Peixoto - 1938.
Malu.
Malu aos 21 anos.
Malu em sua casa em Poços de Caldas onde residiu alguns anos.(1963).
Eu e Mucci em nossa lua de mel em Buenos Aires, numa boate em Olivos.
Bebendo"Cuba Libre" a moda do momento feita de Coca-Cola com Gim, e limão.
Malu e Mucci pesquisando pinturas rupestres indígenas em Cerca Grande - Lagoa Santa MG.jpg)
Malu em seu atelier em São Paulo
Minha mãe entre meus irmãos
Meus pais com sua neta Elizabeth
Da esquerda para a direita:minha irmã Rosimar, minha tia Zéze, e Biriza. Biriza foi criada por meus avós e era a pessoa mais bondosa e paciente que conheci
Uma santa. Já falecida.
Minha sobrinha Márcia.
Minha sobrinha Patrícia e seu pai Dr. Sílvio.
Minha sobrinha Elizabeth e seu marido Carlos Alberto.
Minha sobrinha Lícia e sua filha Clara.
Minha amiga Simone.
Malu em 2007.
Meus avós Maria Luiza e Godofredo no Rio de Janeiro. Vivi com eles uma infância muito feliz de um ano e meio a dez anos, numa casa ampla e ensolarada no centro de Rochedo de Minas.
Com um jardim maravilhoso que encantava a todos, uma horta enorme e um pomar variado. Cresci subindo nas jaboticabeiras e mangueiras. Aos dez anos eles se transferiram para o Rio de Janeiro e eu fui para Juiz de Fora com meus pais. No Rio ambos faleceram poucos anos depois.
